Nesta quarta feira, num Mineirão lotado, foram 59.204 pessoas, recorde de público em Minas, no ano 2022, vimos um Cruzeiro disputando todas as bolas como se fosse um prato de comida, focado no objetivo de conseguir o acesso imediatamente, por outro lado, um Vasco - pra variar – apático, disperso, espaçado, desconectado, sem alma, sem brio, sem brilho, sem força e covarde - Jorginho assistiu a outro jogo.
Vitória e acesso merecidos, Raposa volta à série A com propriedade, depois de três anos de segunda divisão, clube se fortalece com a SAF – única saída - tornado-se Clube Empresa, estruturando-se financeiramente, fazendo um elenco de atletas comprometidos, determinados e que seguem à risca as orientações do seu bom treinador uruguaio, Paulo Pezzolano.
Alguém viu a linha?
No segundo gol do Cruzeiro, alguém viu a linha de impedimento?
Tanto a imagem da TV, que tinha a obrigação de mostrar em respeito aos torcedores Vascaínos que estavam na tela, quanto o VAR – este pior ainda – pois sequer confirmou através da computação gráfica o lance, por isso não teremos árbitros de VAR brasileiros na Copa.
Pra piorar, a produção da TV insistia em mostrar a torcida do Cruzeiro em festa, enquanto o jogo estava rolando, num cenário de puro amadorismo e bairrismo local.
Erros que não podem se repetir
Todos sabem que o Vasco não tem um vasto elenco, mas, percebemos que alguns erros, se corrigidos, equipe pode conseguir sua tão sonhada classificação com menos sofrimento:
1) Titularidade de Raniel –
Li e conheço toda superação deste atleta, na luta como usuário e tráfico de drogas e alcoolismo, torço pelo seu sucesso, mas não vejo espaço para ele no Vasco.
Totalmente desconectado, sem ritmo, tenta driblar pisa na bola, tenta cabecear, mas a bola bate na mão, tenta dar um passe, porém erra, entra em impedimentos bobos, perde gols fáceis. Jorginho precisa poupá-lo, pois está ficando feio, dessa forma ele vai se queimar mais ainda;
2) Campo molhado –
Orientar os garotos a usarem chuteiras de travas em gramados escorregadios;
3) Chutes de fora –
Orientar os zagueiros que chutes fora da área, longa distância melhor deixar ir direto para o gol, pois a idéia de tentar resvalar pode tirar o goleiro da jogada;
4) Fazer o simples –
Jorginho precisa ver o elementar, ataque do Vasco é: Marlon, Nenê, Figueiredo e Eguinaldo. Não precisa inventar, agora, só treinar e dar liga;
5) Chutes pro Gol –
Rafael Cabral, goleiro do Cruzeiro não fez uma defesa, saiu com uniforme limpo, poderia até ir direto para um baile, pois nem suou, equipe precisa chutar para o gol, e têm bons chutadores, Figueiredo é um deles, é um crime deixar esse rapaz no banco;
6) Equipe dispersa –
Time precisa criar compactação, firmeza defensiva, proximidade entre os atletas para fazerem triangulações, saídas rápidas nos contra-ataques, ou seja, mostrar em campo que a equipe é bem treinada e disciplinada taticamente, o que até o momento Jorginho não conseguiu provar;
Saudações!
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