Com a vitória polêmica do Londrina, ontem, num pênalti para o Tubarão onde nem a imagem do VAR foi clara. E, ao passo, que a não marcação do pênalti a favor da Chape também não mostrou uma imagem clara.
VAR, pra variar, sendo protagonista nas decisões das arbitragens nas séries A e B do futebol Brasileiro.
Duelo de Campeões
Atentos a tudo isso, Grêmio x Vasco farão, hoje, um jogo imperdível, daqueles que não pode piscar, para não perder os detalhes, que certamente, será fundamental para se chegar a vitória.
Estréias de Renato Gaúcho e Jorginho, respectivamente, pelo Grêmio e Vasco, dois técnicos vencedores nas suas equipes, como jogadores e treinadores, numa atmosfera nervosa, tensa, com mais 50 mil torcedores presentes, onde uma derrota pode gerar um clima de maior preocupação no objetivo de acesso.
Dois multi-campeões, são 1 mundial, 3 Libertadores, 6 títulos Brasileiros, 5 Copas do Brasil, 3 Recopas Sul-Americana e 1 Mercosul, para estes dois Titãs, equipes acostumadas a grandes desafios, mas que hoje vivem uma outra realidade e com um único objetivo: o acesso.
Renato x Jorginho
Estilos de jogos diferentes, mas, ambos com muita competitividade.
Renato prefere marcação alta, pressão, com muita movimentação e jogadas individuais que possam desequilibrar o rival.
Usa da sua boa relação com os atletas, tem sempre a equipe na mão, conhece a fundo todos os jogadores do tricolor, onde muitos estavam na grupo quando da última passagem.
Entre 2016 e 2021, Renato conquistou a Copa do Brasil (2016), Libertadores (2017), Recopa (2018) e o título gaúcho das temporadas 18, 19, 20.
Por outro lado, Jorginho prefere marcação baixa, por zona, num sistema defensivo forte, coeso, com jogadores próximos um dos outros, saindo com toques rápidos, num contra ataque fulminante.
O técnico chegou a ter uma seqüência de 34 partidas de invencibilidade entre 2015 e 2016, neste período, o Vasco jogou 9 partidas contra o Flamengo, com 6 vitorias e 3 empates.
Jogo de estratégias, xadrez perde, quem tiver mais atenção, errar menos e mais sorte será o vencedor.
Prováveis Escalações
Grêmio
Brenno; Edilson, Geromel, Bruno Alves e Diogo Barbosa; Villasanti, Bitello e Campaz; Biel, Guilherme e Diego Souza.
Vasco
Thiago Rodrigues, Léo Matos, Quintero, Anderson Conceição, Edimar; Yuri, Andrey, Nenê, Marlon Gomes, Alex Teixeira, Figueiredo.
Arbitragem
Um grande clássico requer um grande arbitro, Raphael Claus (Fifa-SP) apitará esse jogo, pra mim, melhor árbitro do Brasil – juntamente com Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO) – certamente, estaremos seguros nas quatro linhas.
Não podemos dizer o mesmo com o arbitro de VAR, Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP), tem um histórico amplamente negativo em prejudicar o Vasco, ano 2020, que poderia evitar o rebaixamento:
1) Contra o Bahia, não chamou o arbitro, pênalti do goleiro em Léo Matos; e, não chamou o arbitro numa entrada criminosa volante Gregoy, seria expulsão do volante; porem, já tinha chamado o arbitro para expulsar o zagueiro Castan, do Vasco;
2) contra o Flamengo, gol anulado German Cano, onde foram traçadas as linhas, mostrando que atacante estava em condições legais, porém VAR anulou gol;
3) No jogo do Botafogo, VAR viu um pênalti também duvidoso a favor do Sport, onde livrou a equipe pernambucana do rebaixamento, prejudicando a equipe da Colina.
4) Contra CSA, em 2019, pênalti a favor do Vasco não indicado pelo VAR, onde jogador estava dentro da área;
Dessa forma, vascaínos estão com as “barbas de molho” com esse senhor, no VAR. Onde, na Copa do Catar não teremos árbitros de VAR brasileiros, fruto do péssimo trabalho destes árbitros.
Saudações
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