quinta-feira, 27 de junho de 2024

Arbitragem Estragou o Espetáculo


Mais de 38 mil pessoas assistiram a um grande jogo de futebol, na Arena Fonte Nova, envolvendo Bahia x Vasco, grande trocação, partida disputada a cada metro quadrado, os goleiros distribuíam as bolas rapidamente sem pensarem em fazer ceras, jogo dinâmico, rápido, à todo vapor, adrenalina nas alturas, velocidade a 1.000/hora, sem ter medo de errar, o melhor jogo do Campeonato Brasileiro 2024, até a expulsão de David.

Estava tudo perfeito, prazeroso de assistir, mas, aos 15 min do segundo tempo, o árbitro João Vitor Gobi, resolveu ser o protagonista da partida e estragou o espetáculo.

Deu o segundo cartão amarelo – como David já havia tomado o primeiro – expulsando o jogador num lance injusto, que não teve um comentarista que aprovou tamanha atitude absurda.

O mais procupante é que conforme a regra, em casos de segundo cartão amarelo o VAR não pode ser acionado – o que não foi o caso específico – o VAR foi ativado e, absurdamente, confirmou a aberração do árbitro (isso com vários replay’s e ângulos diferentes), futebol brasileiro acabou.

O que deixa os vascainos mais irritados, e com razão, é que são vistos diversos casos como estes (de David) e sequer são marcados faltas – exemplo David Luiz do Flamengo num Fla x Flu – esse lance do rubro negro agrediu o rival e nada foi marcado nem o VAR interviu.

Bahia no caminho certo

Excelente trabalho de Rogério Ceni – não entendo como há tricolores que ainda criticam esse treinador – Bahia joga num 4-4-2, compacto, sempre com posse bola acima 60% (neste jogo fez 63%), sem dar chutões de pé em pé, conquistando espaços gradativamente, até chegar ao gol adversário.

Forte candidato ao título, está com 100% de aproveitamento na Fonte Nova, característica forte de quem quer ser campeão (vencer seus jogos em casa).

Destaques

Cauly, grande habilidade, rápido, bom finalizador, teve duas chances claras de gols, nota 6;

E. Ribeiro, joga de terno, extremamente técnico, visão ampla, distribui todo o jogo do Bahia, todas as grandes jogadas passam por ele, nota 8;

Thaciano, normalmente cai pela esquerda, bom finalizador e cabeceador, forte, oportunista, fez primeiro gol, nota 6;

Biel, liso, leve, boa técnica, normalmente entra pela esquerda, quando entrou rival já estava com um a menos, onde ficou mais fácil jogar, nota 6;

Óscar, oportunista, goleador, vem sendo agraciado com gols no final, fez o gol da vitória, nota 6;

R. Ceni, parabéns pelo conjunto da obra, nota 8.

Vasco fez bom jogo

Time da Colina entrou com a mesma formação que goleou o São Paulo, num 4-3-3, onde até a expulsão de David, estava fazendo um grande jogo – inclusive na segunda etapa estava bem melhor que o rival.

Paiva, inteligentemente, faz o simples, importante citar que as derrotas pelo time profissional teve sempre jogador expulso – contra o Athético e Bahia – dessa forma, vem fazendo um trabalho muito bom diante do que tem em mãos.

Usando bem a base, consegue fazer o time jogar, observem que time não dar chutões, sai tocando a bola, buscando saídas pelo meio e laterais, me arrisco a dizer que dificilmente o Vasco perderia essa partida se tivesse terminado com os 11 em campo.

Destaques 

Jardim, um dos melhores goleiros do país, fez mais uma grande partida, seguro, bem colocado, não teve culpa nos gols sofridos, nota 7;

PH, fez o gol e um bom jogo, “The Flash”, quando bem acionado é sempre útil à equipe, nota 7;

J. Victor, como contra o São Paulo, fez mais um grande jogo, às vezes dar um apagão na saída de bola, precisa melhorar neste quesito, nota 6;

Mateus, fez um bom jogo, costume dizer que joga como estivesse numa pelada, pisa, toca, escolhe melhor companheiro e marca bem, nota 6;

Adson, talvez tenha feito sua melhor partida pelo Vasco, muito técnico, ajuda bem a equipe tanto no ataque como apoiando o sistema defensivo, nota 7;

Paiva, tem uma coisa que todo bom treinador precisa: boa leitura de jogo, e isso ele faz muito bem, além de escalar bem, ontem não errou em nada, mesmo quando ficou com um a menos, nota 8.

Para o Bem do Futebol Brasileiro

Algo precisa ser feito urgente, referente essas péssimas arbitragens, essas pessoas nunca jogaram bola, não sabem o que é disputa normal de jogo, futebol não é basquete, esses árbitros precisam se profissionalizarem, assistirem à Premier League, entenderem que os protagonistas são os jogadores, dessa forma, quanto menos eles aparecem melhor.

Os clubes brasileiros precisam criar sua própria liga, deixarem de lado as suas vaidagens, pararem de olhar para os seus prórpios umbigos, deixarem a CBF se preocupar exclusivamente com a seleção Brasileira.

Enquanto formos egoístas, individualistas, vamos vê casos como este todas as rodadas, nesta o Vasco foi prejudicado, na anteior foi o Fluminense – penalti absurdo para o Flamengo – amanhã, será um outro clube e veremos passivamente milhões de torcedores no mundo inteiro se aborrecendo com fatos bizarros, neste futebol longe de ser profissional brasileiro.

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sexta-feira, 21 de junho de 2024

Momento de Firmar o Prumo


Vasco perde para o Juventude e entra no Z4, Pedrinho, acerta no desligamento do treinador Álvaro Pacheco (o diretor executivo da SAF, Pedro Martins pediu demissão).

Agora, precisa acertar com novo técnico, trazer alguém que conhece o clube, tenha equilíbrio e pulso forte para fazer uma temporada sem sustos, sair da zona e colocar o futebol nos trilhos.

Ramón Díaz

Pode voltar ao clube aquele que não deveria ter saído, fui contra sua demissão – pelo CEO Lúcio Barbosa – treinador tem pulso forte, conhece elenco, gosta do clube, nos livrou do rebaixamento ano passado e tem bagagem para ajustar o time e fazermos um bom trabalho.

Certamente, deverá contar com as presenças dos reforços Philippe Coutinho, Souza e Alex Teixeira (e quem sabe Alan se anime também e quebre o pré-contrato com o Botafogo? Sonho).

Com Ramón, Payet também deverá se motivar mais, pois já conhece estilo do treinador, e, precisaremos demais do francês neste segundo semestre.

Público zero

Sinceramente, tenho nojo de ações como essa, tô com meu amigo Jonga (do Grupo Vasco Monumental, questionador profundo e amante do Vascão), atitudes assim não penalizam o jogador – pelo contrário eles vão até preferir por não ter uma multidão os cobrando, irão ficar confortáveis – na verdade, irá prejudicar o clube, é menos renda, para quitar salários e despesas enormes, enfraquece Pedrinho, estaríamos depredando aquilo que amamos.

Pecisamos fazer como nossos pais, puxar orelhas, beliscar, dar esporro, dar umas palmadas, mas, jamais abandonar seu filho.

As Torcidas Organizadas precisam voltar atrás com relação à público zero, precisamos, sim, é agir com força para recolocarmos o clube nos trilhos, empurrando, torcendo, inflamando as arquibancadas para tentarmos conseguir as vitórias, o que vocês estão pretendendo com público zero é “calundu” (acertou novamente, amigo Jonga, perfeita colocação).

Lembrem-se, num campeonato acirrado, cada jogo é uma final, se deixarmos para apoiar mais pra frente a “vaca já pode ter ido para o brejo”. Portento, a hora é essa.

Momento de reflexão

Sugiro que cada vascaíno tenha um momento de reflexão, orações, rezas e pedidos de coisas boas, positivas nas suas respectivas religiões, cultos, santos, deuses.

É incrível como as coisas negativas caem como uma bomba no Vasco, tudo se multiplica como uma equação exponencial, precisamos de pessoas capacitadas, dentro e fora de campo que filtrem esses males, esses coisas ruins, essa onda pessimista que nos assolam.

Somos mais de 15 milhões de apaixonados no mundo, precisamos pensar positivamente para tirarmos nosso clube desse caos “eterno”.

Fico triste quando vejo vascaínos jogando contra, usando fogo “amigo”, atirando no próprio pé, falando coisas bizarras, negativas, isso é muito ruim para o time, clube, precisamos do apoio incondicional de todos nas arquibancadas.

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domingo, 9 de junho de 2024

Exemplos, Modelos e Parâmetros no Futebol


Futebol é estratégia, aplicação tática-técnica, mas sem garra, vira pelada (ou melhor, há peladas mais pegadas que certos jogos profissionais).

É bonito vermos as estratégias e aplicações táticas dos treinadores, quando estes transformam na prática aquilo que foi exaustivamente trabalhado nos treinos, os dribles desconcertantes dos atletas mais técnicos, porém, nada disso dar liga se a equipe não tiver garra, volúpia, vontade, tesão pela vitória, determinação coletiva em busca do sucesso.

E essa garra, o Vasco não levou à campo no domingo, 02.06, sendo facilmente batido pelo seu maior rival, levando uma goleada de 6x1, a maior que o time da Colina levou contra os rubro negros (lembrando que o Vasco ainda detém a maior goleada sobre o rival 7x0).

Recorde Mundial

Numa noite de quarta-feira, mais de 152 mil pessoas, num Maracanã entupido, em 1977, o Clube de Regatas Vasco da Gama foi campeão Carioca sobre o Flamengo, nos pênaltis, porém, o que mais foi evidenciado naquela equipe foi o sistema defensivo intransponível.

Observe que não falei zaga, mas sim, sistema defensivo, pois o time era compacto, se defendia com todos atrás da linha da bola, dificultando penetrações e avanços dos adversários.

O Goleiro Mazzaropi, ficou 1.816 minutos sem sofrer gol. Esse feito, é até hoje um recorde mundial, um total de 20 partidas. Mazzaropi só voltou a tomar gol no estadual, na segunda partida do Vasco da Gama, em 1978.

Vasco de Orlando Fantoni jogava num 4-3-3: Mazzaropi, Orlando, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata e Dirceu; Wilsinho, Roberto Dinamite e Ramon.

Olha que não foi fácil manter essa invencibilidade, porque o Flamengo tinha Júnior Capacete, Adílio, Osni, Zico, Claudio Adão & cia, Flu e Fogo também tinham grandes jogadores.

Era lindo vê aquele time jogar, mais bonito ainda era observar a dificuldade que os rivais tinham em vazar esse time, sempre compacto, duro, forte, cruel e finalizador.

Erros de Álvaro Pacheco (antes do jogo)

O treinador Álvaro Pacheco teve 11 dias para treinar o Vasco, mas começou errando, assim que o Cruzmaltino se classificou para as oitavas de final da Copa do Brasil, deu dois dias de folga para os atletas, mesmo sabendo que tinha um clássico pela frente, desnecessário.

Segundo erro do Álvaro, foi não usar a última partida do Vasco x Flamengo como parâmetro e objeto de trabalho, segundo jornalistas, treinador analisou apenas três partidas do rival, derrota contra o Botafogo, e vitórias contra São Paulo e Milionários, todas no Maracnã.

Nesta partida o Vasco foi superior ao Flamengo, onde o zagueiro Léo Pereira salvou dois gols em cima da linha de Vegetti e o time da Colina não foi ameaçado pelo rival, partida amplamente equilibrada e dominada pelo Vasco, sem sofrer riscos.

Ramón Díaz armou o Vasco num 3-5-2: Jardim; J Victor, Medel e Léo; PH, Jair, Zé Gabriel, Payet e Piton; Vegetti e David. Aos 11 minutos, Jair saiu gravemente contundido e entrou Mateus.

Era muito simples, fácil, repetia o time que deu certo, injetava pitadas de emoções, ajustes, corrigia os erros daquele jogo e pronto. 

Mas, Álvaro ignorou, começou tudo do zero e se deu mal, está marcado pelo resto da sua vida com uma goleada histórica, trabalho começou mal.

Nada que uma boa conversa e negociação com o staff de David para libera-lo para o clássico.

Outro erro grave, não fez pelo menos um jogo treino, contra qualquer equipe aí mesmo do Rio para testar o time, treinar o esquema com 3 zagueiros, corrigir, ajustar falhas.

Erros Álvaro (no jogo)

Escalar Maicon como zagueiro pela direita, lento, pesado, sem técnica foi um erro crasso, é nítido, já que ele não repetiu o último time que fez um bom jogo contra Fla, teria que ter a mínima coerência colocando os jogadores nas suas melhores posições em campo.

É evidente que J Victor é mais rápido, técnico e versátil que Maicon, nesse caso, deixaria Maicon como zagueiro centralizado, com J Victor e Léo pelas extremas, elementar – com saídas pelas laterais ajudando os alas nas subidas.

Outro grave erro, foi deixar Galdames e Sforza na cabeça de área, dessa forma, time ficou totalmente desprotegido, sem volantes de contensões, além de Payet também não marcar. Teria que ter entrando com um volante mais marcador (Zé Gabriel ou Hugo Moura).

Mais um erro, após a expulsão de J Victor, ainda no primeiro tempo, o time já tomando 3x1, deveria ter tirado Rayan e colocado Mateus, tiraria Galdames e colocaria Zé Gabriel. Já dava uma arrumada na equipe, mas, ele deixou o time mais exposto colocando Rossi na ponta, aí foi a gota d’água.

O jogo é jogado, iríamos para um segundo tempo mais fechado e buscaríamos um erro deles para diminuir, e talvez trazer um empate, que no cenário atual, com um a menos e perdendo 3x1 seria uma grande vitória.

Modelo de competitividade

Hoje, o Manchester City é, talvez, a equipe a ser batida – juntamente com o Real Madrid – pois bem, na final da Copa da Inglaterra, contra seu rival local, Manchester United, onde muitos esperavam um atropelo do City tetra campeão Premier League (já o rival 8º colocado e em crise).

O resultado já sabemos, o United neutralizou totalmente o rival e venceu com méritos, estratégia.

Outro grande jogo, final Champions League, Borussia x Real Madrid, todos também esperavam um atropelo do Madrid, embora foram campeões, mas, o Borussia teve duas grandes chances no primeiro tempo, que poderiam ter matado o jogo.

Primeiro tempo primoroso do Dortmund, num 4-3-3 extremamente compactado, sem permitir chances para o rival e saídas rápidas para o ataque.

No intervalo, o estrategista Ancelotti, arrumou o Real Madrid e liquidou a partida, volta a dizer, futebol é estratégia. 

Que sirvam de exemplos

Todo torcedor sonha em ganhar títulos – não precisa bater recordes sem levar gols como o Vasco 1977 – nem precisa ser um Real Madrid, mas, precisa jogar simples, com garra, alma, tesão, raça como o Dortmund e o United.

Deixar de ser Vasco, jamais, quem é Vasco não muda de time, quem muda, não é nem nunca foi Vasco. 

Parece um jargão batido, redundante, mas, se você não entende um vascaíno, não se esforce, pois jamais entenderá, está no sangue, na alma, na raiz, como essas características não estão em você, então jamais entenderá.

Vocês, jogadores, que estão nos representando, quando faltar a técnica, deve sobrar raça, garra, força, alma, vontade e amor à essa instituição, e que jamais repitam o que vocês fizeram naquele fatídico domingo, 02.06.2024, vocês assistiram passivamente a uma das piores tragédias que o clube já passou.

Mas, como sempre, RESISTIREMOS, agora, lutem por nós, precisamos competir, lutar, vibrar, esbravejar, com determinação e vontade de vencer.

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Na minha casa mando eu

Vasco envia um recado para os rivais do Camp Brasileiro, que vai ser osso tirar pontos dele em São Januário. Mas, calma, tem muita coisa a m...