quarta-feira, 1 de maio de 2024

Vasco à deriva novamente, até quando?


Já virou um jargão: “Vascaíno não tem paz um minuto”, é a pura verdade. Infelizmente, mas, até quando?

Culpa da 777

Clube contratou o melhor Diretor Executivo do Brasil – Alexandre Mattos – supercampeão onde passou, não ficou 3 meses.

Ramón Díaz – um dos melhores técnicos da América -  salvou o time da sua sexta série B, chegou com clube quase rebaixado, com apenas nove pontos, também não deu certo.

Presidente do Associativo, Pedrinho, aliou-se à oposição para derrubar a 777 e retomar o futebol – o que não parece ser uma atitude inteligente.

Clube começa mais uma vez uma temporada na zona de rebaixamento, clima pesou, luz vermelha acendeu.

A falta de profissionalismo deixa os departamentos e funcionários desprovidos de informações e expostos a erros, o amadorismo é absurdo.

Se Ramón tivesse um Diretor Executivo do lado, na hora da irritação – pois é normal – certamente, iriam conversar e esfriar a cabeça. 

Perdemos um excelente treinador por falta de estrutura, futebol amador de bairro tem mais organização e planejamento.


Onde está aquele belo futebol?

Por onde anda aquele belo futebol nos clássicos do Carioca 2024? 

Jogamos bem melhor contra o Flamengo, com dois gols em cima da linha tirado por Léo Pereira.

Contra o Fluminense um impedimento absurdo, um pênalti não marcado e no último lance marcaram falta inexistente de Vegetti no gol claro, assalto à mão armada, o Vasco não poderia sair vencedor, ficou claro.

Contra o Botafogo foi show, futebol “Canal 100”, rival sem pegar na bola em um dos gols, olé, toques rápidos, tudo lindo, cadê esse futebol?

Primeiro tempo contra Água Santa demos aula, adversário não viu a cor da bola, contra o Grêmio também fizemos uma boa primeira etapa, mas, esquecemos tudo?

Nas derrotas contra Red Bull Bragantino e Fluminense fizemos bons segundo tempos, lutamos e fomos prejudicados pelas arbitragens, pra variar.

Ramón se desgastou com as promessas, explodiu.

Admiro demais a torcida do Vasco, mas, criticar o Ramón Díaz, não concordo. 

De fato, Ramón errou nos jogos contra o Nova Iguaçu e Criciúma – sobretudo este último – time apático, mal escalado, marcação frouxa, time sem agressão, sem atitude.

Mas, xingá-lo, isso não aceito. Devemos respeito à família Díaz, agradecemos por tudo que fez ao clube.

Certamente, irritado pelas cobranças da torcida, explodiu e solicitou demissão – mostrou que não tem sangue de barata, é ser humano – pois não teve contratações à altura atendidas.

Elenco é fraco?

Um time que tem Jardim (seleção), J. Victor, Léo, Sforza, Piton (cotado seleção brasileira e italiana), Payet, Vegetti, Adson, os jovens (Rayan, JP, Erick Marcus), não podem ser considerados ruins, talvez mal escalado e/ou treinado.

Detalhe, no banco contra o Criciúma time do Vasco tinha mais de R$ 100 milhões, se o time tivesse nas primeiras colocações iria justificar o investimento, porém, não é o que estamos vendo.

Quem será o novo "Ramón"?

Vasco volta a estar na zona de rebaixamento, só que agora no início da temporada, e diretoria precisa ser rápida, não deixar como no ano passado que quase o caldo entornou.

Nomes especulados temos demais, mas, clube não confirma contatos:

Pezzolano, uruguaio, atualmente no Real Valladolid, contrato vai até julho 2024, fez bom trabalho no Cruzeiro, linha dura, marcação firme, normalmente ganha o elenco, seria bom nome. Dificuldade é esperar até final contrato;

Sampaolli, argentino, livre no mercado, tem como ponto positivo já ter trabalhado com Payet, no Olympique de Marselle, linda dura, agitado, temperamental, costuma trabalhar com elenco para brigar por títulos. Dificuldade: perde o grupo facilmente no vestiário;

Felipão, brasileiro, livre no mercado, treinador multicampeão, costuma ganhar grupo com sua experiência e simpatia, teve dois grandes reveses contra o Vasco, em 1997, perdeu Brasileiro e se mostrou desconfortável com a escalação de Edmundo pelo rival (manobra de Eurico). Em 2000, foi eliminado nas semis com o Cruzeiro, contra um Vasco que tinha Romário, Euller, J Pernambucano, J Paulista (timaço). Dificuldade: percebe-se que não tem bons olhos para o Vasco.

Seguem outros bons nomes livres no mercado: Carvalhal (português), Diego Alonso (uruguaio), Heinze (argentino), Osório (colombiano), Mano Menezes (brasileiro), Pepa (português), Carpini (brasileiro).

Força deu a letra

O Papo reto da maior torcida organizada do Vasco, Força Jovem, foi bem claro: “não quer ficar, vasa”. 

Dirigentes da Força foram ao CT Moacir Barbosa e não pouparam ninguém, pedindo raça, vontade, determinação do grupo, fazendo parâmetros com outros clubes e valorizando o tamanho da organizada e do clube.

Foi necessário, precisava para dar uma arrumada e sacudida  no elenco, para eles perceberem o tamanho do clube que eles estão defendendo.

Série B nunca mais

Vasco não suporta mais uma série B, 777, diretoria, elenco, torcida, associativo, todos têm que se unirem para que Vasco nunca mais volte para as trevas, buscando sempre glórias e vitórias.

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