Time da Colina perde em casa, com São Janu Bombando, lotado, torcida perde a paciência, Abel mostra que está confuso, erra nas alterações. O Goiás não tem nada a ver com isso e sai com três pontos preciosos do Rio.
Equipe goiana mostrou organização tática, Ney Franco conhece seu grupo como ninguém, soube neutralizar o Vasco, e se tivesse mais sorte poderia ter saído com um placar elástico e classificação garantida.
Por outro lado, Abel Braga se enrola todo quando tira Vinícius (não estava fazendo um grande jogo, mas tem qualidade técnica, é jovem e poderia surpreender o rival a qualquer momento), para colocar Ribamar, na ponta direita, onde o mesmo é canhoto, ficou todo torto e as escapadas pela direita acabaram. Já comentei antes, aqui, não vejo espaço no time para este rapaz, a não ser que seja na sua posição, atacante de área, num desespero, faltando 5min a 10min para o final do jogo.
Velha estratégia errada
Abel e seu auxiliar técnico Leomir, desde Flamengo sempre usam da estratégia errada de colocar mais atacantes para tentar virar o jogo.
Sabemos que isso é tática antiga e ultrapassada, no futebol moderno os grandes técnicos tiram volantes e laterais para se colocar meias de criações. Mas para Abel, isso é ultra moderno e improdutivo.
Luxa x Abel
Com um elenco pior que esse, Luxa deu show contra São Paulo e Flamengo (vitoria contra o primeiro e empate de 4x4, melhor jogo de 2019, com o rival da Gávea)
Estes dois jogos Luxa entrou com 4 "volantes" (ele ainda brincou dizendo que não eram volantes, que os atletas iriam fazer funções distintas em campo), congestionou o meio dificultando posse de bola dos rivais e enfiou 2 atacantes para surpreende-los.
Time Cruz-maltino não era brilhante, mas era forte na marcação, compacto, com saídas rápidas, se tivesse um pouquinho de sorte e mais qualidade técnica teria ido à liberta.
Por sua vez, Abel Braga ainda se mostra perdido e faz substituições bizarras, não coloca seus atletas nas sua devidas posições, com isso, não consegue extrair o máximo deles.
Um detalhe: segundo informações confidenciais Campello não renovou com Luxa devido pedida alta de salários do professor. Porém, acabou contratando Abel por valores maiores. Mais um tiro no pé deste presidente que caiu de paraquedas em São Januário.
Fim do túnel...
Na Colina História o túnel parece não ter fim, a cada ano o clube se afunda mais e mais, parece que está numa areia movediça.
Em tese os torcedores Cruz-maltinos foram convidados a um baile de gala, em dezembro 2000, devido acidente nas arquibancadas, a festa foi transferida para janeiro 2001 (tetra campeão brasileiro e campeão Mercosul, com um timaço, um sonho, uma seleção), se embriagaram, festejaram, dormiram profundamente, acordaram para fazer pipi em 2011 (campeão copa do Brasil) e voltamos a dormir, continuam em berço esplêndido num pesadelo profundo.
Única saída
Um grupo de vascaínos raiz, estudaram a fundo a legislação brasileira e encontraram, finalmente, uma brecha na lei, baseada nos artigos 59 e 60 do código Civil brasileiro.
Qualquer instituição associativa que recolhe 20% de assinaturas dos seus associados, é possível convocar uma Assembleia Geral, votação dos sócios, para alterações no estatuto, assim, daríamos uma "Nova Resposta Histórica".
Oremos, rezemos, torcemos, só tem esta saída para acordarmos desse sonho (ou melhor, pesadelo) e retomarmos nosso Vasco de volta, fazendo uma limpa, tirando todos os ratos, urubus e aves de rapinas que estão escondidos nos calabouços escuros, sórdidos, fedidos e tenebrosos deste clube, que está bradando por liberdade, onde as paredes e muros da sua Colina Sagrada estão em lágrimas, tamanho é o sofrimento, do clube brasileiro de história mais linda.
Se não conseguirmos fazer esta limpa, infelizmente, caminharemos à passos largos para nosso quarto rebaixamento, o que seria, definitivamente, o fim.
De: Wilde Batista Nunes
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