quarta-feira, 1 de maio de 2024

Vasco à deriva novamente, até quando?


Já virou um jargão: “Vascaíno não tem paz um minuto”, é a pura verdade. Infelizmente, mas, até quando?

Culpa da 777

Clube contratou o melhor Diretor Executivo do Brasil – Alexandre Mattos – supercampeão onde passou, não ficou 3 meses.

Ramón Díaz – um dos melhores técnicos da América -  salvou o time da sua sexta série B, chegou com clube quase rebaixado, com apenas nove pontos, também não deu certo.

Presidente do Associativo, Pedrinho, aliou-se à oposição para derrubar a 777 e retomar o futebol – o que não parece ser uma atitude inteligente.

Clube começa mais uma vez uma temporada na zona de rebaixamento, clima pesou, luz vermelha acendeu.

A falta de profissionalismo deixa os departamentos e funcionários desprovidos de informações e expostos a erros, o amadorismo é absurdo.

Se Ramón tivesse um Diretor Executivo do lado, na hora da irritação – pois é normal – certamente, iriam conversar e esfriar a cabeça. 

Perdemos um excelente treinador por falta de estrutura, futebol amador de bairro tem mais organização e planejamento.


Onde está aquele belo futebol?

Por onde anda aquele belo futebol nos clássicos do Carioca 2024? 

Jogamos bem melhor contra o Flamengo, com dois gols em cima da linha tirado por Léo Pereira.

Contra o Fluminense um impedimento absurdo, um pênalti não marcado e no último lance marcaram falta inexistente de Vegetti no gol claro, assalto à mão armada, o Vasco não poderia sair vencedor, ficou claro.

Contra o Botafogo foi show, futebol “Canal 100”, rival sem pegar na bola em um dos gols, olé, toques rápidos, tudo lindo, cadê esse futebol?

Primeiro tempo contra Água Santa demos aula, adversário não viu a cor da bola, contra o Grêmio também fizemos uma boa primeira etapa, mas, esquecemos tudo?

Nas derrotas contra Red Bull Bragantino e Fluminense fizemos bons segundo tempos, lutamos e fomos prejudicados pelas arbitragens, pra variar.

Ramón se desgastou com as promessas, explodiu.

Admiro demais a torcida do Vasco, mas, criticar o Ramón Díaz, não concordo. 

De fato, Ramón errou nos jogos contra o Nova Iguaçu e Criciúma – sobretudo este último – time apático, mal escalado, marcação frouxa, time sem agressão, sem atitude.

Mas, xingá-lo, isso não aceito. Devemos respeito à família Díaz, agradecemos por tudo que fez ao clube.

Certamente, irritado pelas cobranças da torcida, explodiu e solicitou demissão – mostrou que não tem sangue de barata, é ser humano – pois não teve contratações à altura atendidas.

Elenco é fraco?

Um time que tem Jardim (seleção), J. Victor, Léo, Sforza, Piton (cotado seleção brasileira e italiana), Payet, Vegetti, Adson, os jovens (Rayan, JP, Erick Marcus), não podem ser considerados ruins, talvez mal escalado e/ou treinado.

Detalhe, no banco contra o Criciúma time do Vasco tinha mais de R$ 100 milhões, se o time tivesse nas primeiras colocações iria justificar o investimento, porém, não é o que estamos vendo.

Quem será o novo "Ramón"?

Vasco volta a estar na zona de rebaixamento, só que agora no início da temporada, e diretoria precisa ser rápida, não deixar como no ano passado que quase o caldo entornou.

Nomes especulados temos demais, mas, clube não confirma contatos:

Pezzolano, uruguaio, atualmente no Real Valladolid, contrato vai até julho 2024, fez bom trabalho no Cruzeiro, linha dura, marcação firme, normalmente ganha o elenco, seria bom nome. Dificuldade é esperar até final contrato;

Sampaolli, argentino, livre no mercado, tem como ponto positivo já ter trabalhado com Payet, no Olympique de Marselle, linda dura, agitado, temperamental, costuma trabalhar com elenco para brigar por títulos. Dificuldade: perde o grupo facilmente no vestiário;

Felipão, brasileiro, livre no mercado, treinador multicampeão, costuma ganhar grupo com sua experiência e simpatia, teve dois grandes reveses contra o Vasco, em 1997, perdeu Brasileiro e se mostrou desconfortável com a escalação de Edmundo pelo rival (manobra de Eurico). Em 2000, foi eliminado nas semis com o Cruzeiro, contra um Vasco que tinha Romário, Euller, J Pernambucano, J Paulista (timaço). Dificuldade: percebe-se que não tem bons olhos para o Vasco.

Seguem outros bons nomes livres no mercado: Carvalhal (português), Diego Alonso (uruguaio), Heinze (argentino), Osório (colombiano), Mano Menezes (brasileiro), Pepa (português), Carpini (brasileiro).

Força deu a letra

O Papo reto da maior torcida organizada do Vasco, Força Jovem, foi bem claro: “não quer ficar, vasa”. 

Dirigentes da Força foram ao CT Moacir Barbosa e não pouparam ninguém, pedindo raça, vontade, determinação do grupo, fazendo parâmetros com outros clubes e valorizando o tamanho da organizada e do clube.

Foi necessário, precisava para dar uma arrumada e sacudida  no elenco, para eles perceberem o tamanho do clube que eles estão defendendo.

Série B nunca mais

Vasco não suporta mais uma série B, 777, diretoria, elenco, torcida, associativo, todos têm que se unirem para que Vasco nunca mais volte para as trevas, buscando sempre glórias e vitórias.

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quarta-feira, 17 de abril de 2024

Um grande presente para o eterno Dinamite


São Januário estava mais bonito, mais frenético, mais animado, e a bola nem tinha rolado ainda, havia algo de especial, estávamos comemorando os setenta anos do nosso mais importante ídolo, o saudoso Roberto Dinamite.

E sabemos que ele adorou as homenagens: Mosaico em 3D, balões e máscaras com seu rosto, bandeirão com sua imagem, gritos de “ah! É Dinamite! 

E, em campo, um clássico do futebol Brasileiro, e com vitória do seu Vascão.


Ramón deu nó

Sem Payet, principal arma do time da Colina, Ramón armou um Vasco num 4-3-3 com três volantes e três atacantes que deu certo, primeira etapa só deu Vasco.

Os três volantes causam um mal-estar para os torcedores cruzmaltinos, acreditando que o time viria na retranca, mas, contrariando a todos, time foi extremamente ofensivo, e foi um bombardeio contra a defesa gaúcha.

Os vinte e oito dias treinando deram certo, comandante Ramón armou uma equipe bem estruturada, compacta e letal no ataque.

Renato responde

Já na segunda etapa, Renato Gaúcho corrigiu as falhas na sua defesa, colocou os jovens em campo e igualou a disputa no meio, tendo em alguns momentos mais agressividade no ataque que o rival.

Logo no início do segundo tempo, explorou as costas de Piton, onde seus atacantes perderam duas oportunidades, chutando para fora.

Grêmio perde três seguidas (duas pela  libertadores), precisa voltar a vencer para não gerar crise.

Destaques

Grêmio

Gustavo Martins, excelente zagueiro, jovem, sempre convocado para seleção brasileira sub 23, fez gol, nota 7;

Gustavo Nunes, outro jovem bom de bola, atacante ágio, liso, habilidoso, nota 6;

Villasanti, sabe muito, tem visão de jogo, técnica e senso de equipe, coordena o time, nota 6

Vasco

João Victor, excelente zagueiro, jovem, habilidoso, rápido, foi a linha de fundo deu passe e Rayan perdeu, nota 8;

Léo, fez um jogo seguro, vem melhorando muito, nota 7;

Galdames, grande jogador, ataca mais que defende, tem recursos, nota 6;

Sforza, valei o investimento, garoto tem noção, calmo, firme, seguro, nota 7;

Mateus Carvalho, melhor em campo, deu show, sabe jogar, estilo peladeiro, pensa muito mais rápido que os adversários, tem técnica, fez um golaço, nota 8;

David, fez uma grande partida, cansou na fase final, e que golaço ehmmm, nota 7;

Ramón, é diferenciado, se lhe der material humano pode ir bem longe esse ano, tanto no Brasileiro como Copa do Brasil, nota 8.

Arbitragem confusa

Que bagunça os “homens de preto” (estavam de amarelo neste jogo) fizeram.

O pênalti de Piton foi claro, Flávio não marcou contrariando a visão do VAR.

Depois, o zagueiro Rodrigo Ely deu um ponta pé grosseiro em Galdames e o arbitro e VAR não deram nada.

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domingo, 24 de março de 2024

Urubus em Cima da Carniça


O Vascaíno não tem um minuto de paz. Incrível, incrível! Depois de duas temporadas superdifíceis – luta na última rodada para subir contra o Ituano, luta para se manter na série A contra o Red Bull Bragantino – se esperava uma temporada tranquila.

Porém, não é o que estamos vendo...

Céu de Brigadeiro

Tudo azul, tranquilo, paz em São Januário.

Com um dos melhores técnicos da América Latina, Ramón, melhor diretor executivo do Brasil, com sobra, Alexandre Mattos, multicampeão, melhor presidente associativo, eleito pelos sócios, Pedrinho, salários em dias...

Mas, era muita perfeição, isso não combina com Vasco.

É incrível como o Vasco atraí coisas ruins, é um turbilhão, nem Flamengo, Palmeiras, times que estão ganhando quase tudo nas últimas temporadas, tem um caráter tão explosivo e nefasto que o time da Colina. 

Alexandre Mattos é demitido de forma constrangedora, vergonhosa e deprimente.

Está sendo uma ducha de água fria para os fanáticos torcedores, onde tinham esperança de títulos com ele, lamentável, alguns cravam que ele forçou a saída.

Performance de Mattos

Alexandre Mattos foi campeão no Cruzeiro (Bicampeão Brasileiro), Palmeiras (Campeão Brasileiro) Atlético-MG (Campeão Mineiro).

Entre 2013 e 2016, foi eleito por quatro vezes consecutivas pela CONAFUT como o melhor diretor executivo de futebol do Brasil.

Certamente, um grande diretor executivo de Futebol, vencedor, agressivo nas suas ações, tratativas, argumentações, onde numa conversa nas redes sociais teve suas justificativas – que não foram absurdas, pois apenas explicou processos de não contratações de alguns atletas, por mim, tudo normal – mas, essa informação poderia ter sido dada numa coletiva, tranquilamente.

Porém, através de repasses de mensagens nas redes sociais, criou-se um aspecto de “fofoca”, quebra de confiança, desrespeito, e os urubus em cima da carniça levaram mais um, aquele que talvez poderia ter feito um grande trabalho na Colina, apenas 100 dias, e a bomba explodiu.

Os pseudo vascaínos (não posso chamá-los de Vascaínos) já estão preocupados pelas bobeiras que eles falaram nas redes sociais, pedindo o desligamento do Mattos, pelas contratações realizadas.

Fato é, perdemos um grande profissional, incrível que ele se deu bem em quase todos os clubes por onde passou, menos aqui no nosso Vasco, onde as paredes de São Januário falam, o calabouço pulsa, o Clube da Colina tem açúcar, todos querem falar, e se dizem entender, e sugerem punições, sugestões, entre outros (isso não é de agora, vivemos isso há mais de 40 anos, impressionante como a bomba aqui explode mais forte).

Para os mais antigos, nos jogos decisivos contra o rival rubro negro sempre se plantavam uma crise, uma bomba, um estopim, um caos, para desequilibrar o ambiente, e essas estratégias peçonhentas ainda imperam nos subterfúgios de São Januário, infelizmente, desequilibrando o ambiente.

E os bobinhos pseudo vascaínos caem como uns inocentes, não conhecem a história desse clube.

Início de temporada

Clube da Colina enfrentou três clássicos este ano – fez um grande jogo contra o Flamengo, onde se não fosse o “goleiro” Léo Pereira teríamos ganho o jogo.

Contra o Fluminense o clube foi assaltado, onde o VAR marcou impedimento de David no campo de defesa, um pênalti de Cano não marcado e uma falta inexistente de Vegetti no zagueiro tricolor, onde o árbitro apitou antes, não deixando a jogada continuar e ser analisada pelo VAR.

E, por fim, vitória incontestável contra o Botafogo, com direito a olé.

Diante desses três clássicos, naturalmente, o verdadeiro torcedor Vascaíno já ficou mais tranquilo, voltou a sonhar com dias e temporadas melhores, ciente que não irão sofrer como em 2023.

Mas, aí veio um segundo tempo horroroso contra o Água Santa – classificação na Copa do Brasil nos pênaltis – e dois jogos péssimos contra o Nova Iguaçu, com a desclassificação decepcionante para a final do Carioca, frustrante, angustiante, inaceitável.

É verdade que equipes como Cruzeiro e Coritiba não se classificaram na Copa do Brasil, saindo na primeira fase, Bahia passou aperto contra o Caxias, ganhando nos pênaltis, Botafogo, Corinthians e São Paulo sequer foram as semifinais dos estaduais, mas, isso não foi nenhum alarde para a imprensa, normal para eles.

Porém, no Vasco o negativo ganha uma proporção exponencial incrível, impressionante e a sua pseudo torcida (não os verdadeiros Vascaínos, digo os nutelas, nefastos, que vivem e ainda sonham com almas repugnantes do passado) contribuem fortemente, junto com pessoas que se dizem profissionais, rivais, inimigos políticos (e são muitos, plantam caos) querem ver a Colina se transformar num Caldeirão do inferno para ter audiências, cliques, likes, curtidas, ganhando seguidores, monetizando suas contas.

Tem um amigo que diz: "tenho saudades da época em que os torcedores apenas torciam, os jogadores apenas jogavam, e o dirigentes faziam gestões" (Carlos, Ipiaú-Ba).

Naquela época o futebol era um espetáculo, hoje, está cansativo, chato, tendencioso, manipulados...

O que será o amanhã?

O verdadeiro Vascaíno (sempre em letra maiúscula) está assim como eu, hoje, super preocupado, foi uma ducha de água fria, o dia de quinta-feira, 21.03.2024, foi longo, e ainda não estamos acreditando, parece um pesadelo.

Não sabemos o que será o futuro, pasmem, tem falsos vascaínos que pedem a saída de Ramón Díaz, dizendo que o mesmo é fraco, absurdo, devemos gratidão eterna a esse homem por ter nos livrado de mais um rebaixamento - quando o mesmo chegou aqui com apenas nove pontos, conquistando trinta e seis – foram 45 salvadores pontos.

É verdade que errou nas duas partidas contra o Nova Iguaçu (primeira, em ter colocado Clayton, deixou time lento, pesado, sem mobilidade, nem jogadas pelas pontas; na segunda partida, também errou ao escalar Rojas e Praxedes, onde o ideal seria PH e Sforza.

Mas, Ramón tem muito crédito (com os verdadeiros Vascaínos), o medo, diante desse caos, é ele pedir para sair, isso seria mais uma crueldade para os torcedores.

Pedrinho também é alvo, ai os cornetas, falsos torcedores, péssimos jornalistas, Canais youtube “plantam” que o presidente associativo está proibido de ir ao CT Moacir Barbosa estar em contato com os atletas, além de chamá-lo de inoperante.

Se não tiver conflito não é Vasco, Caldeirão tem que estar fervendo – e não é só na hora do jogo – queimando, pulsando, se não estiver neste estado, esses urubus “plantam” falsas informações, notícias absurdas, comentários sem provas, ainda que depois pedem desculpas, e “tudo bem”, sem serem responsabilizados, pelos reflexos negativos. Isso precisa acabar.

Não vemos a hora de começar logo Brasileiro e Copa do Brasil, e diante de tanta pressão, na janela de meio do ano, chegue o tão sonhado volante cascudo, um meia diferenciado para apoiar Payet e um ponta pela esquerda. Sonho.

Ratos e Urubus, larguem meu Vascão

Pedimos encarecidamente para que os ratos e urubus que sobrevivem das carniças, esgotos, restos e migalhas, dos porões de São Januário se afastem do nosso querido clube.

Uma gota d’água quando cai na Colina Histórica parece uma onda de Nazaré (uma das maiores do mundo), repercute com uma força brutal e sem precedentes.

O verdadeiro Vascaíno tem o clube como seu primeiro amor, tenho pena das nossas crianças, elas não merecem tamanha crueldade. Resistiremos e seremos felizes.

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sábado, 16 de março de 2024

Hora da onça beber água



Os principais campeonatos estaduais entram nas fases finais, onde, de fato, a temporada, definitivamente, começa. No Rio, o bicho vai pegar.

Seguem os confrontos:

Fla x Flu (2x0)

Na primeira partida da semifinal, o rubro negro saiu na frente, ampliando a vantagem que já era boa, pois joga por dois resultados iguais, venceu os tricolores por 2x0.

Para chegar à final, time das Laranjeiras precisa vencer o rival pela diferença mínima de 3 gols.

Com todo respeito ao Flu, mas, vejo confronto definido para os rubro negros.

De olho neles:

Fla- fiquem atentos aos desempenhos de Léo Pereira, Fabrício Bruno, De La Cruz, Arrascaeta, Cebolinha e Pedro, os caras estão voando.

Tec. Tite- sinônimo de equilíbrio, deu uma outra cara ao rubro negro, Fla hoje é uma outra equipe, forte taticamente, não toma gols, sólido.

Flu- Fiquem de olho em Marcelo, André, Martinelli, J. Kennedy e Arias, estes podem decidir o confronto.

Tec. Diniz- este é diferenciado, sabe tirar um coelho da cartola quando pressionado, joga no limite, assim é sua essência, nunca duvide do que ele pode fazer.

N Iguaçu x Vasco (1x1)

Equipe da Baixada surpreendeu o Gigante Vasco da Gama, com 26 finalizações para o gol, contra 23 do rival, duas bolas na trave de cada lado, tensão, adrenalina a mil, um jogaço.

Léo Jardim foi o melhor em campo, pena que o VAR estragou o espetáculo, gol do N Iguaçu foi impedido.

Confronto amplamente aberto, equipe N Iguaçu é bem treinado por Carlos Vitor, tem disciplina tática e leva a vantagem do empate.

Preparem-se, teremos mais uma casa cheia – expectativa acima 60 mil presentes – e um jogão, são duas equipes que se atiram para o ataque sem medo, e ambos estão com muita cede de irem à final.

De olho neles:

Vasco- fique ligados em Jardim, Piton, Payet, Adson e Vegetti, pois são diferenciados.

Tec. Ramon- é um predestinado a vitórias, acostumado a glórias e vitórias onde passou, sobretudo, no River Plate – ARG, cravou que o Vasco estará na final, livrou o Vasco da série B, ano passado. Neste ano quer pleitear novos horizontes.

N Iguaçu- fiquem de olho em Fabrício, Yago, Bill,  Xandinho e Carlinhos, jogam muito.

Tec. Carlos Vitor- ex jogador e funcionário do clube, está fazendo um excelente trabalho, só perdeu para Fluminense dos grandes, tem uma equipe com talentos e bem treinada.

Haja coração!

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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Arbitragem desastrosa apaga clássico quente


Meus queridos amantes do futebol, diante do que vimos nesta quarta-feira, no duelo entre Fluminense x Vasco, só tenho uma pergunta simples: se os lances polêmicos não marcados a favor do Vasco, fossem a favor do Fluminense – ou do Flamengo, este não estava no embate, mas estamos o colocando para ampliar a discussão – você acredita que o árbitro teria coragem de não validar pelo menos um deles? 

Lances absurdos

1) Impedimento de David no seu campo defensivo, os dois pés no campo do Vasco (imagem do VAR inconclusiva);

2) Mão de Cano na falta de Payet (normalmente, vemos se colocar um braço protegendo o rosto, mas, duas mãos?);

3) Falta de Vegetti, num lance que o Juiz apitou antes do atacante finalizar para o gol (como o árbitro apitou antes do gol, o VAR não pode intervir).

Nem vou colocar os empurrões nas grandes áreas, que também vi irregularidades, pois os atletas do Vasco foram atropelados, no primeiro tempo Ganso e Felipe Melo atropelam Vegetti (brigar por espaço é normal, mas, atropelar o rival é sério, é pênalti).

Já no segundo tempo André atropela os atletas do Vasco, neste caso a bola estava parada, não seria pênalti, mas o atleta do Flu deveria ter levado o segundo cartão amarelo, sendo expulso.

Pra Jogar a pá de cal

Nesta sexta feira, a FFERJ emitiu uma nota informando que não houve erros de arbitragem na partida envolvendo Fluminense x Vasco.

Aí é para jogar a pá de cal e fechar o caixão, se esta arbitragem é modelo, exemplo, com zero porcento de erro, aprovado pela própria Federação, vimos que não temos mais o que fazer, estamos no caos, absurdo, lamentável.

Vasco luta por justiça, solicita árbitros da FIFA e fora do Rio de Janeiro, mas FFERJ recusa.

Coincidência ou perseguição 

O Cruzmaltino foi o único clube que não assinou contrato com a Brax (Empresa responsável pela transmissão do campeonato Carioca – Band e Goat YouTube), dessa forma, nos parece bem clara a intensão da FFERJ em deixar o Vasco fora da fase classificatória – ou caso se classifique que não fique em primeiro ou segundo colocado (para não correr risco de fazerem a segunda partida da final com mando Cruzmaltino, sem a transmissão das empresas “parceiras”).

Para os inocentes isso é invenção, paranóia, chororô, vitimismos, mas, para quem é do ramo, que não caiu de paraquedas neste negócio, que acompanha esse esporte há muito tempo sabe que o futebol não é para amadores, no Rio de Janeiro pior ainda...

Análises

Fluminense

Tem uma equipe bem treinada, Diniz extrai o máximo dos seus atletas, sabe equilibrar a média de idade alta dos seus atletas, com os mais novos – André, Martinelli, Guga, John Kennedy, entre outros. 

Atual campeão Libertadores, vem forte para fazer mais um ano de conquistas, reforçado com Renato Augusto, Terans, Douglas Costa. Diniz sabe o momento certo de coloca-los em campo.

Na quarta-feira, teve dificuldades de vasar o forte bloqueio do rival, as ausências de Keno e John Kennedy foram sentidas.

Vasco

Uma coisa tenho certeza: esse Camp Carioca vai deixar o Vasco mais cascudo, afiado, certeiro, para fazer uma Copa do Brasil e Brasileiro bem competitivos.

Ramon, novamente, montou o esquema 3-5-2 no clássico – já tinha feito contra o Flamengo – e mais uma vez não toma gols, sistema defensivo fica sólido, forte, intransponível.

Mas, o Vasco não é só defesa, sai rapidamente com seus alas – PH e Piton – e também com seus zagueiros velozes e técnicos (João Victor e Léo), sendo assistidos pelo brilhante Payet, no meio, municiando o oportunista e bom Vegetti.

Claro que a equipe não está pronta para encarar uma temporada dura, altamente competitiva e desgastante.

Gigante precisa de um atacante pela esquerda, um reserva para Vegetti e um meia para revezar com Payet, numa temporada duríssima, e precisa fazer isso o mais breve possível, primeira janela de transferência fecha dia 7 de  março.

Desempenhos e notas

Fluminense

Fábio, não foi exigido, foram muitos lances de ataques do Vasco, mas a bola não foi ao gol do defensor, nota 5;

Guga, não comprometeu, bom no sistema defensivo, nota 5;

T. Santos, melhor jogador do Fluminense em campo, deu uma cabeçada com defesa difícil de Jardim, nota 7;

F. Melo, sabe jogar, técnico, mas, as vezes se descontrola, fez uma falta boba em David, recebeu cartão amarelo, nota 5;

Marcelo, sabe muito, habilidade na essência, deu um chute forte para o gol, com excelente defesa de Jardim, nota 6;

André, tem muita técnica e força física, salvou gol certo de David numa recuperação espetacular, mas, em alguns momentos estava nervoso, correu risco de ser expulso, nota 6;

Martinelli, tem muita qualidade, pensa bem o jogo, jogador equipe, nota 6;

Ganso, não brilhou, foi bem marcado e não teve espaço para jogar, nota 5;

R. Augusto, sempre perigoso com seus chutes de fora da área, mandou um de bico e o outro, depois de resvalar em Medel (Flu reclamou de pênalti) sobrou para Arias com grande defesa de Jardim, nota 6;

Arias, muita velocidade e técnica, tem muito talento, nota 6;

Cano, não foi bem, muito marcado, não encontrou espaço para seus perigosos chutes de primeira, cometeu um lance infantil se protegendo com as duas mãos na barreira, VAR sinalizou pênalti, juiz ignorou, nota 4;

D. Barbosa, entrou bem, marcou forte lado esquerdo impedindo crescimento de Rossi e demais atacantes rivais, nota 6;

Lima, quando entrou o Flu cresceu, criou superioridade no ataque, depois bloqueada pelo Vasco, nota 5;

Antônio Carlos, entrou bem, forte na marcação, ajudou a defender o ataque rival, nota 5;

Felipe, protagonizou com Vegetti o último lance polêmico da partida, quando caiu ao disputar a bola com Vegetti, onde o rival chutou para o gol e o árbitro (mal-intencionado, apitou imediatamente, não deixando o lance ser finalizado para análise do VAR), nota 4;

Diniz, tem equipe na mão, foi prejudicado pelas ausências de Keno e J. Kennedy, vai brigar por conquistas nesta temporada, foi expulso injustamente, nota 6.

Vasco

Jardim, mais uma partida sem gols sofrido, seguro, fez uma defesa dificílima com o pé num chute de Arias, nota 7;

PH, deixou David de cara para o gol, num impedimento mal marcado, forte, técnico, seguro na marcação, nota 6;

J. Victor, zagueiro técnico,  sai para o ataque com velocidade, excelente contratação, nota 7;

Medel, joga demais, foi expulso injustamente, excelente visão de jogo e senso de cobertura, nota 7;

Léo, mais uma partida segura, rápido nas saídas de bola, se encaixou perfeitamente no esquema com três zagueiros, nota 6;

Piton, não fez uma partida excepcional, mas, foi muito bem, tanto na defesa como no ataque, errou alguns cruzamentos que não costuma errar, nota 5;

Zé Gabriel, fez uma partida segura, firme, duro, não deu vida boa para os atacantes tricolores, Sforza vai ter que mostrar que será dono da posição, porque Zé vai brigar muito, nota 6;

Galdames, seu primeiro clássico, foi bem, precisa amarrar melhor sua caneleira, segundo jogo que sai facilmente quando chuta ao gol, tem qualidade, não é bom marcador, mas, tem excelente passe, nota 6;

Payet, que jogador fantástico! Que investimento maravilhoso fez o Vasco, francês atrai olhares de milhares em todo o mundo, clube vira vitrine, nota 7;

David, teve um gol mal anulado, pois saiu da sua defesa, numa outra oportunidade poderia ter protegido a bola com o pé esquerdo, não fez, foi bloqueado por André, nota 6;

Vegetti, deu um lançamento primoroso para PH, virando todo jogo, disputou bolas na área, fez um gol legítimo, também mal anulado, nota 7;

M Carvalho, mais uma grande partida desse rapaz, tem qualidade, e Ramón sabe disso, bloqueou o crescimento do Flu no início do segundo tempo, nota 6;

Adson, acredito que Ramón demorou de colocá-lo em campo, rápido, tem qualidade, abre para o meio estilo futsal, meteu, mas não recebeu de volta para chapar, nota 6;

Rojas, quase fez um gol, depois da cabeçada de Galdames, no fim do jogo, nota 5;

Rossi, entrou no final, foi bloqueado pela boa marcação de D. Barbosa, nota 4;

R. Díaz, ganhou mais um duelo nos clássicos, faz excelente leitura de jogo, percebeu que Lima entrou bem e Flu cresceu no início do segundo tempo (corrigiu rapidamente colocando M Carvalho), já tinha sido melhor contra Fla, agora, também, foi melhor contra o Flu, se não fossem os erros da arbitragem teria saído com o triunfo, nota 8.

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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Clássico dos Milagres!


Tinha escrito na minha última crônica que, Flamengo x Vasco seria uma disputa envolvendo o melhor quarteto ofensivo da América do Sul vsr uma defesa forte, e, que seria um grande teste, fui feliz na previsão, e, só poderia ter dado empate, mas, não foi por falta de atitude e iniciativas dos jogadores e técnicos, milagres aconteceram.

Léo Pereira e Jardim foram os responsáveis do placar não ter saído do zero, o primeiro salvou dois gols do rival em cima da linha (incríveis!), já o goleiro Jardim pegou o pênalti de Gabigol aos 45min do segundo tempo, sem dar rebote, torcida do Vasco vibrou como um GOLLLLLLL. 

O futebol é fascinante, grande duelo, digno de um grande Clássico!

Táticas distintas

Quem imaginava um atropelo do Flamengo sobre o Vasco se enganou profundamente, onde inicialmente os rubro negros tiveram mais posse de bola, controle do jogo, iniciativa e pressão.

Jogando num 4-4-2, com nada mais nada menos que o melhor quarteto do futebol sul americano (no papel, entrosada pode destruir rivais) – Arrascaeta, De La Cruz, Cebolinha e Pedro – tentaram abrir a zaga bem fechada dos cruzmaltinos.

O Vasco teve a perda de Jair logo aos 10min da partida, mas, não se abateu, num esquema 3-5-2, Ramón Díaz foi fiel a estrutura tática, não abrindo mão de sua defesa forte, solida, mas, também, não deixava de atacar, sobretudo pelo lado esquerdo com os cruzamentos de Piton buscando sempre o oportunista Vegetti, o que deixou a zaga rubro negra louca, e a torcida do Vasco fazia uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!

Aos 44 minutos de jogo aconteceu a primeira grande emoção do clássico, onde Piton cruzou na medida para a cabeçada de Vegetti, a bola já estava entrando quando Léo Pereira opera seu primeiro milagre na noite e tira de maneira incrível o gol do Vasco,  INACREDITÁVELLLLLLLLLLLLLLLLLL!!!!

A torcida do Vasco em maioria no estádio não acredita e aumenta o som, tom e faz o Maraca pulsar, tremer.

Aos 13 minutos da etapa final, Léo Pereira opera seu segundo milagre e tira, mais uma vez, o gol do rival em cima da linha (coisa de cinema, incrível, incrível), tem vascaínos que já assistiram umas 500 vezes os tapes desse jogo para saber como o Vegetti perdeu esse gol.

Torcedor do Vasco se anima, grita, sente a vitória próxima. QUE LOUCURAAAAAA!!!!! Torcida do Fla vibra como se fosse um GOOOOLLLLLL!

Mas, é aos 43min do segundo tempo que o Flamengo tem a grande oportunidade de fazer o gol e liquidar a partida.

Penalti de João Victor em Arrascaeta (na imagem dar a entender que o zagueiro do Vasco dar um bico na bola e, só depois, toca no rival), Juiz dar pênalti, VAR não questionou.

Gabigol bate e Léo Jardim faz uma grande defesa sem direito a rebote. 

Mais uma vez Maraca explode como se fosse um GOOOOOOLLLL, Torcida do Vasco vai a LOUCURAAAAAAAAAAAAAA! P* que p* é o melhor goleiro do Brasil, Jardim!

Final, Vasco 0x0 Flamengo, mas, não faltou emoção, quem não gostou é porque não entende, nem nunca entenderá o que significa uma rivalidade entre estes clubes.

Estratégias diferentes, um com uma artilharia pesada, ofensivo, grande elenco, favorito, super star.

Já o outro, esquema com três zagueiros, mas, não menos ofensivo que o rival, tem uma zaga forte, solida onde criou dificuldades ao adversário. 

Grande jogo, grande clássico, valeu o ingresso.

Desempenhos e notas

Flamengo

Rossi, pareceu meio inseguro, falhou no segundo “milagre” de Léo Pereira, nota 4;

Wesley, tem vigor físico, sabe marcar, é rápido, ficou atordoado com a blitz do Vasco em cima dele, nota 4;

Fabricio Bruno, perdeu um gol de cabeça onde subiu sozinho, não comprometeu, nota 5;

Léo Pereira – o melhor jogador em campo, partida absurda, como jogou esse rapaz, incrível, tirou dois gols certos, além de participar ativamente do jogo, como Dorival foi seu treinador, tem grandes chances de pegar uma amarelinha, nota 9;

Varela, ficou todo torto fora da sua posição, pois é destro, no segundo “miligra” de Léo Pereira errou dando passe para Vegetti, nota 4;

Pulgar, normalmente não aparece nos jogos, mas, é de uma colocação e participação no sistema defensivo impressionante, sempre quando o Fla está em apuros ele está pelo meio tentando salvar, tirou gol certo de Payet, nota 6;

Gerson, tem domínio, controle, experiência, leitura de jogo, deu o passe para Arrascaeta livre, onde sofreu pênalti, nota 7;

De La Cruz, não fez um grande jogo, pode render mais, trata-se de um dos melhores meias do futebol sul americano, nota 5;

Arrascaeta, sempre muito perigoso, sofreu o pênalti, criou jogadas, é extremamente diferenciado, nota 7;

Cebolinha, não rendeu o que sabe, mas não comprometeu, nota 5;

Pedro, totalmente ausente, nem parecia que estava no jogo, nota 4;

Luiz Araújo, tem potencial, mas participou pouco, nota 4;

B. Henrique, ainda fora de forma, foi muito bem marcada, nota 4;

Gabigol, mesmo com o penalti perdido, mudou a cara do ataque rubro negro, dinâmico, rápido, impõe respeito e exige atenção da zaga rival, nota 7;

Tec. Tite, não criticar o horroroso gramado e, pior, colocar a culpa na bola foi demais, nota 3.

Vasco

Jardim, um dos melhores goleiros do país, cresce em jogos grandes, seguro, pegou pênalti com muita técnica, observem que ele “roubou” Gabigol quando fez que iria cair para a direita, nota 8;

PH, rápido, forte, tem técnica, não fez uma grande partida, mas, ajudou muito a equipe, nota 5;

João Victor, pode render mais, porém, a torcida do Vasco já viu que tem um grande zagueiro, técnico, forte, rápido, nota 6;

Medel, não concordei com a saída dele, inclusive o Vasco sofreu o pênalti num setor que ele estaria, experiente, sabe jogar, tem visão de jogo, excelente colocação, bate fácil na bola, nota 7;

Léo, errou em menos de um minuto de jogo (falta feia em Wesley), ficou pendurado, mas, depois cresceu no jogo, sempre bem colocado, nota 5;

Piton, um dos melhores laterais esquerdo do Brasil, tá jogando muito, cruzamentos perfeitos, está voando, nota 7;

Rojas, jogou pouco, não comprometeu, nota 4;

Zé Gabriel, limitado tecnicamente, mas fez uma boa cobertura da zaga, nota 5;

M. Carvalho, fez um grande jogo, sempre entra “nessas frias”, mas, nunca decepciona, foi duro, combatendo um meio de campo supertalentoso, ganhou alguns embates, perdeu outros, garoto pode ser bem aproveitado por Ramon Diaz, nota 6;

Payet, muitos foram ao Maraca para vê-lo jogar, é irreverente, “brabo”, intenso, ligado em tudo, perdeu 8kg, está fininho, bom para os amantes do futebol (quando você vê uma criança com a camisa do Fla dizendo que foi ao estádio para ver Payet, é surreal, bacana demais), nota 7;

David, recebeu amarelo e em outros lances poderia ter sido expulso, não foi bem, nota 3;

Vegetti, mesmo com fissura na costela, jogou no sacrifício e foi um "Deus nos acuda" para a zaga rival, se não fossem os milagres de Léo Pereira poderia ter saído do Maraca como herói, nota 7;

Adson, diferenciado, leve, fino, joga como se estivesse no seu quintal, mudou a cara do ataque do Vasco, nota 7;

Tec. R. Díaz, foi fiel ao esquema 3-5-2, equipe ficou equilibrada, compacta, parou o forte ataque rubro negro, nota 7.

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sábado, 3 de fevereiro de 2024

O que esperar desse Vasco x Flamengo, amanhã?


Jogo repleto de tradição, paixão, rivalidade e tensão, o Clássico dos Milhões sempre nos impulsiona num cenário de glórias, jogos emocionantes, expectativas e grandes públicos – neste domingo deve superar os 60 mil.

Amanhã teremos um jogo tipo o da taça Guanabara do ano passado, com vitória Cruzmaltina, onde ainda se deu o luxo de perder um pênalti?

Ou teremos uma goleada Rubro Negra, como no primeiro turno do Brasileiro 2023?

Ou ainda, um jogo superequilibrado onde os Vascaínos foram melhores – inclusive perdendo um gol embaixo da trave, sem goleiro – mas, num contra-ataque fulminante Flamengo conseguiu a vitória?

Os Rubro Negros são favoritos, mas, clássico não se joga, se vence, onde a estratégia de cada técnico pode surpreender o rival, determinando o trunfo.

Artilharia pesada

Qualquer adversário que vai jogar contra um ataque com Arrascaeta, De La Cruz, Cebolinha e Pedro não fica confortável, pois trata-se de um dos melhores quartetos do futebol brasileiro – senão o melhor – além de Bruno Henrique, Gabigol, Luiz Araújo e Matheus Gonçalves no banco, não dar para relaxar um segundo sequer.

Aliado a esse ataque, tem Gerson como segundo volante, que apoia com muita eficiência e dois laterais ofensivos e rápidos (Ayrton Lucas e Varela).

Tite tem ferramentas para tentar quebrar o “jejum” de um ano sem ganhar nada, 2023 os rubro negros passaram em branco, onde a pressão por títulos neste ano é grande, e o Carioca está nos planos, amanhã será um grande teste.

Defesa forte

A comissão técnica do Vasco e diretoria repetem sempre que o trabalho é de médio e longo prazo, onde muitos torcedores não engolem esse planejamento por estarem carentes de títulos, glórias e vitórias importantes – último Carioca 2016, já título nacional 2011, Copa Brasil.

Mas, uma coisa os dirigentes estão corretos, para se construir uma casa precisa-se de um bom alicerce, e, no futebol uma boa defesa.

Se os rubro negros têm um ataque fulminante, os vascaínos têm uma zaga que impõe respeito, talvez único quesito que ganha do rival.

Jardim foi escolhido o segundo goleiro com defesas mais difíceis ano passado; PH é rápido, forte na marcação, criou a jogada que evitou o rebaixamento do Vasco 2023; João Victor certamente será um dos melhores zagueiros do Brasil; Medel é sem comparação, unindo raça, energia, técnica e liderança; Piton é o jogador que mais cruzamentos certos fez ano passado, aliado a sua habilidade, visão de jogo e competitividade.

Ramon deve usar toda sua estratégia – e isso ele é muito bom – para neutralizar o poderio ofensivo do rival e surpreendê-los com a genialidade de Dimitri Payet e o oportunismo de Pablo Vegetti.

Uma coisa é certa, teremos um grande jogo, tomem seus calmantes e remédios de pressão, pois não faltarão emoções.

Prováveis escalações

Flamengo 4-4-2

Rossi, Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayton Lucas;  Pulgar, Gerson, Arrascaeta e De La Cruz; Cebolinha e Pedro. Tec. Tite

Vasco 3-5-2

Jardim, João Victor, Medel e Léo; PH, Zé Gabriel, Jair, Payet e Piton; Rossi e Vegetti. Tec Ramón Díaz.

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Vasco à deriva novamente, até quando?

Já virou um jargão: “Vascaíno não tem paz um minuto”, é a pura verdade. Infelizmente, mas, até quando? Culpa da 777 Clube contratou o melhor...